segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Seminário dos Livros do Vestibular UFG 2011

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Na próxima semana, dias 25, 26 e 27 de outubro, estarão abertas as inscrições para o Seminário dos livros do Vestibular UFG 2011. Os interessados devem se dirigir ao Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação (Cepae), no Câmpus II da UFG, no horário das 13h30 às 17h. O valor da inscrição é de R$ 10,00. Estão previstos:


Dia 30/10

Mãos de Cavalo, de Daniel Galera (com a presença do autor)

Memórias de um Sargento de Milícia, de Manuel Antônio de Almeida


Dia 13/11

Livros dos Homens, de Ronaldo Correia de Brito

Juca Pirama, Gonçalves Dias


Dia 20/11

Minigrafias, Luiz Araújo Pereira

O Demônio Familiar, José de Alencar


O evento será realizado no Centro de Cultura e Eventos Professor Ricardo Freua Bufáiçal, localizado no Câmpus Samambaia, das 8h às 12h30. Informações pelos telefones: (62) 3521-1290 e (62) 3521-1083.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Literatura e Cinema no VII Conpeex

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Aconteceu nessa segunda-feira, dia 18, o minicurso "Da literatura ao roteiro audiovisual", ministrada pela Prof. Ms Elisandra Filetti e os formandos em Letras pela UFG, Rodrigo Damacena e Renato Dering. O minicurso explanou uma interface entre escola, literatura e cinema.



O minicurso foi aberto pela Professora de Língua e Literatura Portuguesa do CEPAE-UFG, Elisandra Filetti, que abordou o uso de novos gêneros em sala de aula e sua importância no cenário escolar e cultural. Ainda discorreu sobre a história do cinema e sua interlocução com a didática de ensino. Em seguida, Rodrigo Damacena discorreu sobre literatura, abordando o conto e realçando um panorama do gênero no Brasil e no mundo. Nessa visão, destacou nomes como Edgar Allan Poe, Machado de Assis, Clarice Lispector, Samuel Rawet e Ronaldo Correia de Brito. Dando continuidade ao minicurso, o formando Renato Dering falou sobre a relação entre literatura e cinema, enfocando o roteiro audiovisual como um gênero contemporâneo e trabalhando a estrutura do roteiro cinematográfico. Para essa perspectiva, exemplificou com obras de Jorge Furtado (Houve uma vez dois verões), Luiz Bolognesi (As melhores coisas do mundo) e Bráulio Mantovani (Cidade de Deus).




Ao final do minicurso, os alunos produziram um pequeno roteiro, adaptação do conto "Brincar com Veneno" do Livro dos Homens, de Ronaldo Correia de Brito, e ainda puderam discutir sobre o trabalho que foi realizado por eles, percebendo as diferentes percepções de um escritor. O evento ocorreu nas dependências do CEPAE, dentro da programação do VII Conpeex realizado pela Universidade Federal de Goiás.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Questões sobre os Contos do Livro dos Homens

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As questões abaixo são referentes aos contos trabalhados por nós em sala de aula. São preparatórias para a seleção na UFG e seguem os modelos que a Universidade constuma elaborar. Qualquer dúvida estaremos aptos a ajudar. O email é: terceiroanocepae@gmail.com!

Questões



1- No conto “Milagre em Juazeiro” tem-se a presença de um mito (ou crença) já estabelecido. O mesmo ocorre em “O que veio de Longe”, contudo, no último, percebe-se a inserção de um corpo estranho que modifica o espaço e faz surgir esse mito. Como a relação ‘crença e cultura’ se propõe nesses dois contos e como se permeiam?

2- No conto “Livro dos Homens” Oliveira não saía com o pai nas viagens, pela mesma razão que, o primeiro pífaro não era entregue a Raimundo, em “A Peleja de Sebastião Candeia”. Discorra sobre essa relação cultural presente nessa obra de Ronaldo Correia de Brito.

3- Comente algumas características do gênero conto, explicitando com exemplos do Livro dos Homens.

4- Nos contos presentes no Livro dos Homens é possível delimitar espaço e tempo das narrativas. Fale sobre e exemplifique com trechos dos contos “O que veio de longe” e “Brincar com veneno”.

5- O narrador dos contos “Milagre em Juazeiro” e “Livro dos Homens”, apesar de sutil, interfere no decorrer da história. Comente essa afirmação (caso verdadeira ou falsa) e justifique com trechos dos contos.

6- Como é desenvolvida a narrativa em Qohélet? Como podemos relacioná-la com “Milagre em Juazeiro”?

7- A valoração cultural é uma das temáticas recorrentes em todos os contos do Livro dos Homens. Essa afirmação é verdadeira? Justifique.

8- Estabeleça paralelos entre os desfechos de “O que veio e longe”, “Brincar com veneno”, “Milagre em Juazeiro” e “Livro dos Homens”.

9- Comente sobre a relação cultura-crença presentes em todos os contos do Livro dos Homens.

10- Nos contos do Livro dos Homens, há sempre uma história permeando outra. Fale sobre elas em dois contos e explique como isso é importante para as narrativas escolhidas.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Censura?

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Os links dos textos sobre censura seguem abaixo!

Censura por Paulo Geraldo (Professor em Língua Portuguesa)

STF autoriza piadas com políticos durante período eleitoral por Diego Abreu (Jornalista do Correio Braziliense)

A Censura Ao Humor E O Photoshop Da Vida Real por Ruth De Aquino (Diretora da Revista Época)

E para aqueles que queiram auxílio, retirar dúvidas ou falar da vida:

terceiroanocepae@gmail.com

terça-feira, 24 de agosto de 2010

TIPOS DE CONTO

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Aew Pessoal! Postagem sobre os tipos de contos trabalhados!

Conto Rural ou Regionalista – Tipo de conto voltado a um universo rural ou sertanejo, distante, que normalmente utiliza-se de tons expressivos que marcam a fala caipira, gaúcha, nordestina (regionalista). Bernardo Élis, Guimarães Rosa, J. J. Veiga, Ronaldo Correia de Brito são alguns representantes desse estilo.
Conto Alegórico ou Fantástico – Conto que foge a racionalidade, ao que é possível, a realidade. Aquilo que é absurdo, não-real. Franz Kafka é um representante dessa “Literatura do absurdo”, no Brasil podemos citar nomes como Murilo Rubião, Moacyr Scliar, J. J. Veiga.
Conto Psicológico ou Intimista – É o conto que explora a relação do indivíduo com o mundo ou consigo mesmo. A narrativa enfatiza a perspectiva subjetiva, desnudando (ou não) os mistérios que se escondem no interior do ser humano, causando muitas vezes a revelação, epifania. São contos que fazem uma espécie de sondagem na alma do ser, com intensa carga reflexiva, um “monologo interior”. Clarice Lispector, Lygia Fagundes Telles, Samuel Rawet, Caio Fernando Abreu.
Conto de Costumes ou Acontecimento – Tem como característica a reprodução quase que documental da realidade e são normalmente descritivos. Apresentam fatos isolados do cotidiano através de técnicas especificas como a ironia, o humor ou o sarcasmo, sendo muito próximos de uma crônica, podendo apresentar críticas sociais. Machado de Assis, Rubem Fonseca, Dalton Trevisan, João Antonio.
Conto Policial ou de Suspense – Caracteriza-se pela presença do crime, da investigação e da revelação de fatos. Neste tipo de conto, o foco remete para o processo de esclarecimento do mistério por um personagem “detetive” (seja ele profissional ou não) e todas as ações se encaminham diretamente para o desfecho.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Saber Argumentar

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Pessoal, trouxe pra vocês um vídeo que demonstra a importância da argumentação. Quando nós temos domínio do que falamos, propriedade daquilo que queremos dizer, tudo se torna mais fácil na composição de qualquer texto (de qualquer gênero). Se você sabe argumentar, tem coêrencia nos argumentos e sabe se expressar, tem grandes chances de fazer uma bela produção, mas o contrário...


Fica essa dica pro fim de semana.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Paixão de Varanda - Saulo Dourado

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Ela estava debruçada na varanda, com a mão aberta sob o queixo, observando o choque entre os edifícios e o céu numa serenidade de domingo. Linda - cabelos com mechas violetas, boca pintada de saliva, pulseira de gotas que cintilam e uma camisola do Mickey Mouse até os joelhos. Linda - mesmo quando me avistou num susto, abafou o grito e cedeu um passo para trás. Conheci o amor da minha vida enquanto saltava do vigésimo andar.


Disponível no Blog do Autor.

Uma Vela Para Dario - Dalton Trevisan

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Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Por ela escorregando, sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva, e descansou na pedra o cachimbo.

Dois ou três passantes rodearam-no e indagaram se não se sentia bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, não se ouviu resposta. O senhor gordo, de branco, sugeriu que devia sofrer de ataque.

Ele reclinou-se mais um pouco, estendido agora na calçada, e o cachimbo tinha apagado. O rapaz de bigode pediu aos outros que se afastassem e o deixassem respirar. Abriu-lhe o paletó, o colarinho, a gravata e a cinta. Quando lhe retiraram os sapatos, Dario roncou feio e bolhas de espuma surgiram no canto da boca.

Cada pessoa que chegava erguia-se na ponta dos pés, embora não o pudesse ver. Os moradores da rua conversavam de uma porta à outra, as crianças foram despertadas e de pijama acudiram à janela. O senhor gordo repetia que Dario sentara-se na calçada, soprando ainda a fumaça do cachimbo e encostando o guarda-chuva na parede. Mas não se via guarda-chuva ou cachimbo ao seu lado.

A velhinha de cabeça grisalha gritou que ele estava morrendo. Um grupo o arrastou para o táxi da esquina. Já no carro a metade do corpo, protestou o motorista: quem pagaria a corrida? Concordaram chamar a ambulância. Dario conduzido de volta e recostado á parede - não tinha os sapatos nem o alfinete de pérola na gravata.

Alguém informou da farmácia na outra rua. Não carregaram Dario além da esquina; a farmácia no fim do quarteirão e, além do mais, muito pesado. Foi largado na porta de uma peixaria. Enxame de moscas lhe cobriu o rosto, sem que fizesse um gesto para espantá-las.

Ocupado o café próximo pelas pessoas que vieram apreciar o incidente e, agora, comendo e bebendo, gozavam as delicias da noite. Dario ficou torto como o deixaram, no degrau da peixaria, sem o relógio de pulso.

Um terceiro sugeriu que lhe examinassem os papéis, retirados - com vários objetos - de seus bolsos e
alinhados sobre a camisa branca. Ficaram sabendo do nome, idade; sinal de nascença. O endereço na carteira era de outra cidade.

Registrou-se correria de mais de duzentos curiosos que, a essa hora, ocupavam toda a rua e as calçadas: era a polícia. O carro negro investiu a multidão. Várias pessoas tropeçaram no corpo de Dario, que foi pisoteado dezessete vezes.

O guarda aproximou-se do cadáver e não pôde identificá-lo — os bolsos vazios. Restava a aliança de ouro na mão esquerda, que ele próprio quando vivo - só podia destacar umedecida com sabonete. Ficou decidido que o caso era com o rabecão.

A última boca repetiu — Ele morreu, ele morreu. A gente começou a se dispersar. Dario levara duas horas para morrer, ninguém acreditou que estivesse no fim. Agora, aos que podiam vê-lo, tinha todo o ar de um defunto.

Um senhor piedoso despiu o paletó de Dario para lhe sustentar a cabeça. Cruzou as suas mãos no peito. Não pôde fechar os olhos nem a boca, onde a espuma tinha desaparecido. Apenas um homem morto e a multidão se espalhou, as mesas do café ficaram vazias. Na janela alguns moradores com almofadas para descansar os cotovelos.

Um menino de cor e descalço veio com uma vela, que acendeu ao lado do cadáver. Parecia morto há muitos anos, quase o retrato de um morto desbotado pela chuva.

Fecharam-se uma a uma as janelas e, três horas depois, lá estava Dario à espera do rabecão. A cabeça agora na pedra, sem o paletó, e o dedo sem a aliança. A vela tinha queimado até a metade e apagou-se às primeiras gotas da chuva, que voltava a cair.


Texto extraído do livro "Vinte Contos Menores", Editora Record – Rio de Janeiro, 1979, pág. 20.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Aulas complementares.

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Olá!

Bem, como o combinado, tivemos uma aula complementar na quinta à tarde, foi na verdade uma reunião para discutirmos sobre os elementos essenciais de uma redação.

Falei com um número considerável de alunos e acredito que foi de grande valia.

Então, mais uma vez, eu comunico que estarei sempre disponível para essas reuniões com vocês segunda e quinta à tarde.

Espero que nos encontremos mais vezes.

Um abraço.

Pedro Vinícius.

Tópicos da última aula.

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Pois bem, caros amigos...

1.Não se esqueçam de que uma frase precisa se conectar à outra para que o fluxo do texto não se perca.

2. Introdução, desenvolvimento e conclusão.

3. A leitura é a fonte de bagagem para uma argumentação escrita eficaz.

4. A releitura é a melhor forma de identificar possíveis falhas no texto.

5. Evitem repetir uma mesma palavra.

6. Coesão e coerência.

7. Título.

Pedro Vinícius.

Como fazer referências bibliográficas.

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Olá pessoal!
Na última aula eu havia dito que passaria o modelo de referências bibliográficas para vocês.
Encontrei este sítio que está nos parâmetros da ABNT: http://www.leffa.pro.br/textos/abnt.htm

Como são muitas as formas de se fazer uma referência bibliográfica, basta clicar no ícone desejado para se informar.

Um abraço.

Pedro Vinícius.

sábado, 12 de junho de 2010

Colonizadores X Colonizados

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Falando em Copa do Mundo, ainda... Antes de começar o jogo da Inglaterra contra os EUA, falou-se sobre o forte esquema de segurança, por medo de atentados terroristas contra as duas maiores potências do mundo (politicamente falando). Mas estive pensando, não é muito mais fácil, para os terroristas, aproveitarem a segurança na Copa para investir na insegurança nos países? Ou seja, enquanto os jogadores e torcedores estão protegidos, aparentemente, a Casa Branca e a "casa" da Rainha estão desprotegidos.

É pessoal, o que eu sei é que, esse jogo deve "bombar", e se o Osama comparecer... ai que o estádio vai explodir.

Boa Copa e rumo ao Hexa!!!

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Um Breve Panorama (Cinema)

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Boa noite pessoal!!!

Conversando sobre Cinema um pouco, vocês lembram como o cinema começou? Sabem quem deixou de registrar e ganhar uma fortuna? E quanto a primeira exibição de cinema em Paris? Relembrando sobre essa aula, segue o link para que possam reler o texto trabalhado em sala de aula e, para que possam estudar e repassar.

LINK PARA O TEXTO.

Bom final de semana a todos, aproveitem o feriado e bons estudos.

Copa do Mundo 2010

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Olá amigos!

Ontem eu comentei com o Rodrigo e com o Renato, enquanto assistíamos ao jogo do Brasil contra Zimbabue, que nesta copa o Galvão Bueno terá menos participação nas narrações dos jogos.

Já repararam como os telespectadores reclamam do Galvão Bueno como narrador?

Qual a opinião de vocês?

Deixem seus comentários aqui, mas lembrem-se, de uma forma breve, mas, bem sustentada!

Pedro Vinícius.

Para não esquecer mesmo...

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Bom dia a todos!
Antes de tudo, desejo um bom feridado. Aproveitem!

Bem, eu sei que já disse isso, mas não posso deixar passar em branco e vocês não podem esquecer.

Antes de escrever:
1. Qual meu objetivo ao escrever? (Farei uma carta para reivindicar alguma coisa? Farei um artigo de opnião? Discordarei de argumentos apresentados pela proposta? Concordarei com argumentos apresentados pela proposta?)

2. Para quem vou escrever? (Um amigo? O Presidente? O Professor?)

3. Como tenho que me dirigir à esta pessoa? (Formalmente? Informalmente?)

4. O que vou falar e em que vou sustentar meus argumentos? (Exposição dos argumentos de uma forma lógica e convincente).


Pedro Vinícius.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Bem Vindos!

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Olá amigos!
Como eu disse em sala de aula, a construção deste blog tem como objetivo principal a fixação de conceitos estudados nas aulas.
Tentarei expor alguns temas de uma forma dinâmica e prática para facilitar o estudo de todos vocês.

Um abraço.

Pedro Vinícius.